Chegamos ao fim de mais uma
temporada neste último domingo, claro que esta não foi a temporada mais
empolgante, mas de qualquer forma, nós iremos ficar órfãos por 3 meses. Todo
ano a depressão bate, é normal, chego até ficar com saudades de corridas como
as de Abu Dhabi (risos). Mas enquanto a temporada 2016 não começa, vamos
continuar falando sobre 2015?
No final da
corrida meia boca de Abu Dhabi, algo me deixou bem irritada, a postura adotada
pela equipe da Mercedes. A vontade de Lewis Hamilton não foi respeitada, a
equipe simplesmente se negou a colocar os pneus super macios em seu carro,
tirando assim, as chances do inglês de alcançar o seu companheiro de equipe.
Muitos de vocês podem argumentar
que a equipe possui engenheiros competentes e tem computadores contendo a
telemetria do carro e portanto eles sabem muito mais do que o piloto que está
ali na pista apenas dirigindo um carro. Ok, eu não vou negar que a equipe
possui mesmo as melhores ferramentas para escolher qual a melhor estratégia a
ser adotada.
Mas esse desrespeito é um absurdo, já
que é o piloto quem está dirigindo o carro e sentindo como estão as coisas e é
ele quem possui a vontade de competir e ser o melhor, se ele quer
colocar os pneus super macios ou os macios essa vontade tem que ser respeitada! A decisão
pode ser errada? Claro que pode ser! Ele não tem acesso a todas estatísticas da
telemetria, mas mesmo assim a equipe tem que respeitar isso, se a decisão
tomada for errada, deixem o piloto quebrar a cara.
Tal caso me leva a pensar que não
há motivos para se pagar quantias milionárias para uma pessoa sentar em um
cockpit de um F1 e correr. É mais fácil e econômico trocar todos por robôs!
E antes que me perguntem se eu
estou assim só porque foi com o Hamilton eu já respondo: Se isso tivesse
ocorrido com qualquer outro piloto eu estaria da mesma forma, pois se tratou de
uma decisão imposta de cima para baixo, onde o piloto não teve escolha de
acatar ou não uma ordem, ele simplesmente teve que aceitar.
Obs: Aqui no Rio nós dirigimos o carro e não guiamos o carro, isso dá muita discussão de bar entre cariocas e paulistas. (risos)
Obs: Aqui no Rio nós dirigimos o carro e não guiamos o carro, isso dá muita discussão de bar entre cariocas e paulistas. (risos)
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